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PLANTAS MEDICINAIS BENEFÍCIOS E CUIDADOS NO CONSUMO

Em vez de usar medicamentos, algumas pessoas preferem apelar para o uso de plantas medicinais para auxiliar no tratamento de alguma doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estas plantas são aquelas, cultivadas ou não, e utilizadas com propósitos terapêuticos. O uso pode ser in natura, com a planta fresca, coletada no momento de uso, ou com a planta seca, que foi precedida de secagem, equivalendo a droga vegetal.

Porém é preciso alertar: algumas vezes existe informalidade na comercialização dessas plantas medicinais e seus derivados – o que pode expor quem consome a vários riscos. Além disso, a falta de conhecimento da forma adequada de consumo favorece situações como reações adversas, diminuição ou ausência do efeito esperado, além de intoxicação em de vários níveis.  Dessa forma, um chá inofensivo pode se transformar num gatilho para problemas de saúde importantes.

Para Allan Pscheidt, coordenador do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário FMU, integrante da rede internacional de universidades Laureate, existem outros cuidados a serem tomados por aqueles que desejam se beneficiar com o uso medicinal das plantas. “O primeiro de todos os cuidados é buscar pela orientação de um especialista. Não se pode utilizar as plantas medicinais indiscriminadamente, pois há riscos a serem considerados. Em casos extemos, pode até ocorrer envenenamento”.

Os leigos estão sujeitos a cometer erros perigosos. Por exemplo, em função da semelhança das folhas, pode haver confusão entre a identificação da erva-doce (Pimpinella anisum) com a Conium maculatum, que é uma planta mortal, conhecida popularmente como cicuta. “Assim, além da consulta do médico ou nutricionista é importante a avaliação da planta por um biólogo, que identificará corretamente a espécie”, completa.

Cristiane Zago, coordenadora adjunta do curso de Nutrição da FMU, alerta que as plantas também podem produzir substâncias que causam problemas se manuseadas ou preparadas de maneira incorreta. “É importante evitar consumir qualquer planta desconhecida e não acreditar em propagandas ou informações falsas, que prometem a cura de doenças baseada na ingestão de chás. Estas infusões são produtos tradicionais fitoterápicos e não são reconhecidos como medicamentos pela Anvisa”.

BENEFÍCIOS

Estão listados abaixo os benefícios das plantas medicinais mais populares.

  • Boldo: alivia sintomas leves de náusea;
  • Aloe Vera: auxilia na hidratação dos cabelos e também no tratamento de queimaduras leves;
  • Erva-doce: ajuda na digestão e eliminação de gases;
  • Hortelã: com ação nas vias respiratórias, atua como expectorante e também age contra a má digestão;
  • Capim Cidreira: calmante e auxiliar na má digestão;
  • Camomila: atua como calmante, auxiliar na má digestão;
  • Arnica:  ajuda no tratamento de cicatrização;
  • Colônia: possui efeito sedativo;
  • Cavalinha: ação diurética;
  • Carqueja: combate a má digestão;
  • Eucalipto: auxilia as vias respiratórias com ação expectorante.

COMO PREPARAR CHÁS COM ERVAS MEDICINAIS?

Todos os chás moles (flores e ervas) devem ser preparados por infusão na proporção de 1 colher de sopa para cada litro de água. Assim: ferva a água e, quando ela atingir o ponto de ebulição, desligue. Acrescente a erva e deixe descansar por alguns minutos. Lembre-se que quanto mais deixar assim, mais forte terá o sabor da bebida.

Já com as ervas medicinais duras (cavalinha, por exemplo), o método indicado é a decocção, na mesma proporção das ervas acima. Faça desse jeito: Quando a água ferver, acrescente a erva e deixe em fogo baixo, com o recipiente tampado, por cerca de 5 minutos.

Os chás duram 24 horas, devem ser mantidos em garrafas de vidros e podem ser consumidos gelados! Ah, uma coisa importante que eu já ia me esquecendo. Sempre me perguntam sobre os sachês! Normalmente possuem antifúngico e, por isso, não são tão legais. Dê preferência às ervas medicinais frescas ou desidratadas.

Padre Ribeiro

Professor e Missionário Wadson Ribeiro, formado em Filosofia Psicanalista, Homeopatia, Acupuntura, Reiki, Massoterapia, Florais de Bach, Bio-Energia e Fitoterapia.

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